terça-feira, 6 de setembro de 2011

Arroz com Pequi de Goiás

Arroz com Pequi


Pequi é uma fruta nativa do Brasil, muito comum no cerrado. O arroz com pequi é típico da cozinha goiana. De sabor bem marcante  cor amarelo e aromático. Símbolo da cultura Goiana. 


Ingredientes 


500 gramas de Pequi
02 xícaras (chá) de arroz polido
01 cebola grande
100 ml de Azeite extra virgem
02 pimentas-bodes
Sal a gosto





Modo de Fazer




Lavar os pequis e reserve.
Lavar o arroz
Cebola, cortar em pedaços bem pequenos. Reserve.

Coloque em uma panela o azeite se oliva, leve ao fogo e deixe aquecer um pouco. Junte o pequi e a cebola.

 Refogue, mexendo de vez em quando, por 30 minutos, juntando um pouco de água de vez em quando ou até os pequis ficarem macios.

Numa panela coloque 1 litro de água e leve ao fogo até ferver. Reserve.

Coloque o arroz na panela com o pequi e refogue, sem parar de mexer, por mais 4 minutos. Acrescente o sal, a pimenta-bode e a água fervente. Misture e ao ferver, tampe a panela parcialmente. Cozinhe por mais 20 minutos ou até o arroz ficar macio e bem amarelo. Retire do fogo e sirva em seguida.

Atenção! Pequi não devem ser mordidos, seus espinhos podem ficar no céu da sua  boca, cuidado!  só levemente raspados com os dentes, pois no seu interior contém milhares de minúsculos espinhos.

 




O Pequi (Caryocar brasiliense; Caryocaraceae) é uma árvore nativa do cerrado brasileiro, cujo fruto, embora muito utilizado na cozinha nordestina, em Goiás , Mato Grosso e norte de Minas Gerais, é considerado tipicamente goiano.

 Dele é extraído um azeite denominado azeite de pequi. Seus frutos são também consumidos cozidos, puros ou juntamente com arroz e frango. Seu caroço é dotado de muitos espinhos, e há necessidade de muito cuidado ao roer o fruto, evitando cravar nele os dentes, o que pode causar sérios ferimentos nas gengivas. O sabor e o aroma dos frutos são muito marcantes e peculiares. Pode ser conservado tanto em essência quanto em conserva.
Símbolo da cultura do estado brasileiro de Goiás, o pequi pode  também ser encontrado em toda a região Centro-Oeste  (considerada a capital da fruta) e nos estados de Rondônia (ao
 leste), Minas Gerais (norte e oeste), Pará (sudoeste), Tocantins, Maranhão (extremo sul), Piauí (extremo sul), Bahia (oeste), Ceará (sul), e nos cerrados de São Paulo e Paraná. Em Goiás podem serencontradas todas as variedades, cuja frutificação ocorre entre os meses de Setembro e Fevereiro. Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo.
 
Nas antigas vilas de Meia Ponte (hoje Pirenópolis), e Vila Boa, ainda no início do século XVIII.
O pequi começa a ser utilizado na culinária de Goiás.
Na região que circunda a cidade industrial de Catalão, o pequi era utilizado tão somente para a fabricação do Sabão de Pequi, de propriedades terapêuticas.


Óleo do Pequi Patenteada por Japoneses!

Recentemente, foi descoberta uma propriedade do óleo de pequi que, antes mesmo de poder ser explorada pelo Brasil, já foi patenteada por japoneses. Ela foi recentemente batizada de CSL (chemical strengthener layer). Segundo as pesquisas, basta adicionar cinquenta mililitros de óleo de pequi a 4l de óleo mineral para que se consiga o efeito da superdureza em qualquer material metálico, aumentando, inclusive, a carga de molas se for aplicado uniformemente. Existem testes em motores com cabeçotes totalmente originais girando mais de 10 000 rotações por minuto sem indícios de fadiga ou quebra 
Frutos na árvore.

O fruto pode ser apreciado em variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com carnes, no leite, e na forma de um dos mais apreciados licores de Goiás. Além de doces e sorvetes.

Sua polpa macia e saborosa deve ser comida com bastante cuidado, uma vez que a mesma recobre uma camada de finos espinhos que, se mordidos, fincam-se na língua e no céu da boca, provocando dores intensas, risco este que deixa de existir, uma vez assimilada a técnica de degustação que é de fácil aprendizado. Deve ser comido apenas com as mãos, jamais com talheres. Deve ser levado a boca para então ser "raspado" - cuidadosamente - com os dentes, até que a parte amarela comece a ficar esbranquiçada e parar antes que os espinhos possam ser vistos.

O fruto do pequizeiro, por ser rico em óleo já foi muito utilizado na fabricação de sabão caseiro pelos moradores rurais do Tocantins, que não tinham fácil acesso ao produto industrializado. Na fabricação do sabão, a massa do fruto era misturada a um líquido retirado das cinzas de uma árvore conhecida popularmente por "Mamoninha", essa mistura era levada ao fogo e produzia um sabão vegetal de cor preta brilhante, bastante macio, que era usado para lavar roupas, utensilios e principalmente para a higiene pessoal, pois segundo as pessoas que o fabricavam o produto fazia bem para a pele e cabelo.
 
No estado do Tocantins há uma cidade com o nome de Pequizeiro em homenagem à árvore, onde se celebra a festa do pequi todos os anos.

Óleo do Pequi Patenteada por Japoneses!

Recentemente, foi descoberta uma propriedade do óleo de pequi que, antes mesmo de poder ser explorada pelo Brasil, já foi patenteada por japoneses. Ela foi recentemente batizada de CSL (chemical strengthener layer). Segundo as pesquisas, basta adicionar cinquenta mililitros de óleo de pequi a 4l de óleo mineral para que se consiga o efeito da super dureza em qualquer material metálico, aumentando, inclusive, a carga de molas se for aplicado uniforme mente. Existem testes em motores com cabeçotes totalmente originais girando mais de 10 000 rotações por minuto sem indícios de fadiga ou quebra. Fonte Wikipédia

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